terça-feira, 18 de setembro de 2012


É uma dessas estranhezas da vida – amar alguém que não nos ama. Gostar de alguém que não gosta da gente. Se apaixonar por alguém que é apaixonado por outro. Ou simplesmente não é apaixonado por você.
Acho que quando a gente deseja muito alguém, ama muito alguém, espera muito de alguém, fica difícil entender o porquê daquilo partir só de você.  Difícil entender porque ele ou ela, ama outra pessoa e porque, mesmo assim, você ainda quer tanto, preza tanto, gosta tanto, de alguém que não gosta de você.
Eu passei tanto tempo procurando entender os meus próprios porquês quanto ao amor, que esqueci o significado simples dele. Você gosta dele, como disse Chico Buarque uma vez, porque é ele. Só. Sem segundos significados, sem explicações lógicas ou o que for. Você ama aquela pessoa porque é ela, nos seus sorrisos e choros, no que você acha incrível ou odeia. E é só isso.
Você pode querer brigar com sua cabeça, brigar com aquele redemoinho que parece surgir na sua barriga quando ouve o nome daquele alguém, ir a procura de porquês quanto ao que você sente, mas qualquer tipo de amor é injustificável. E é isso que nós esquecemos.
Ele aparece porque é para aparecer, tendo um enredo entre ele ou não.
As formar de amor vão surgir independente do que nós queremos.
E na mais pura e comum razão que poderia ser – porque sim e só isso. Só isso.

terça-feira, 12 de junho de 2012

I would tell you.

I would tell you that I love your eyes.
I would tell you that I love your smile.
I would tell you that I do miss you. No matter how much you don't deserve it.
I would tell you that I liked you. A lot.
I would tell you that I probably still do. But, now, I see the feeling fading more and more.
I would tell you how the sixteen year old me, would probably freak out about me ignoring you.
I would tell you that, once, I wanted to meet you and talk to you and know every little detail about you.
I would tell you that you disappointed me.
I would tell you how you broke my heart and my confidence over and over again.
I would tell you that you make yourself be everything you always hated.
I would tell you that I hate how you forget when I remember everything.
I would tell you how hard it is to avoid you.
I would tell you how I have to make myself not go talk to you.
I would tell you how I really hope you won't hate me.
I would tell you how it pains me to know how forgettable I am to you.
I would tell you that what I am doing is the best for me, right now.
Yes, for me.
And I would look at you, one more time. One last time.
And I would tell you goodbye.

I would.
I really would.
I just can't.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Existem momentos.
Existe aquele momento em que seu pai lhe ensina a andar de bicicleta.
Existe o momento em que seu primeiro dente cai.
O momento em que você tem seu coração partido pela primeira vez.
E os momentos em que isso se repete.
Existe o momento em que, alguém que você ama vai embora por escolha e lhe faz sentir como se levassem junto, um pedaço seu que nunca mais terá de volta.
Existe o momento em que você se encontra cercado de pessoas e, mesmo assim, sente como se nunca estivesse estado mais sozinho antes.
O momento em que você opta pelo silêncio e em que, esse silêncio, parece ser mais alto do que o grito mais aguniante que já ouviu.
Existe o momento em que você se pergunta se, algum dia, vai ser a primeira escolha de alguém.
E há o momento em que você se dá por vencido e pensa que mais nada pode dar certo.
Mas também existe o momento em que você se dá por vencido e pensa que mais nada pode dar certo. E nesse momento, quando o poço parece não poder ser mais fundo, resolve fazer a escolha de como viver o próximo momento.
Seu corpo grita chega por você. E dar a cara a bater, torna-se mais fácil porque, dizer chega e seguir outro caminho, também torna-se mais fácil.
A verdade é que, por mais cheios de momentos que a vida seja, poucos momentos podem ser comparados com o momento em que, enfim, você encontra sua própria voz.