segunda-feira, 27 de julho de 2009

When it's supposed to slow down.

It got hard to look at her eyes. To listen to her words. To pretend you couldn’t see her tears, because this way it would make things easier. For her or for you.
“Life comes in its own ways. You just have to learn to go with it.” When you replied that it was just weird to think getting there and not seeing her, your Dad said “Life comes in its own ways. One day I went home and my Father wasn’t there.”
People break. People cry, and sometimes it doesn’t seem enough and they run. When this happens, you just hope that wherever they are, they are able to heal.
But sometimes 5 months passes by and when you finally see that one person again, the smile in her face tries to hide the fact she is hurt, and that, no, she didn’t healed. That she had a plan. A life-plan. And when it broke, so did she.
And as most as you are there for her and with her, as most as you want to scream for her and use the knife to cut the time that did that, when she leaves, you cannot stop the selfish thought “And what if this is me in ten years?”
Life is unplanned. You know that already. You learned it the hard way. You learned that when you saw your grandpa singing, thinking someday both of you could do that together and 10 years later saw your father trying to hide his tears watching a son turn off the machine that supported his father’s life in a program. He lived that.
You learned that when your cousin thought she was going to live a fairytale and one night, parking her car, her husband told her he was coming back from another woman’s house, and that he had already met her family.
You learned that when you saw your sister’s tears asking if things would be alright again, and for the first time you had to lie to her, saying yes, because you were tired. Because you didn’t seem to have any more energy left to believe in your own words.
So, what stops you from becoming the woman you saw that day, in ten years? What stops you from being the one that breaks?
And what scares you the most is the answer: Nothing. It’s all in your hands. It’s only up to you.
Cause at the same time things depends on you, time always seens to like to play its own little tricks every once in a while. And test you, see till where you can go.
It’s like you can’t have anything figured out. And you can’t be scared about what might happen someday. What your life might hold.
You just have to keep going, don't stop, and try not to look back.
The problem is, sometimes you don’t want to be strong. And, sometimes, you don’t want to think about the tomorrow.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Mille

- É ela pai. Vai chamar Mille, igual a chiquititas.
22 de Abril de 2000.
Uma caixa de papelão. Um mini cobertor. E 3 noites de leve choro por sentir saudades da Mãe. Quando você sentava em perna de índio, ela subia em você e se acomodava lá. Até que ficou grande demais e não havia mais como.
Sempre com a língua para fora. Era o símbolo dela. Aquela coisa que a fazia ser diferente e que você não encontrava em nenhum outro lugar.
Uma vez nós achamos que a tinhamos perdido até que vimos o monte de roupa suja se mexer. Estava frio aquele dia.
Eu acordava todo dia com alguma coisa me cutucando embaixo da cama e quando via, era ela. Pulava a janela da porta da cozinha e sempre ia para o meu quarto.
As vezes, no começo, quando ela latia, eu e minha irmã saimos correndo dela e subiamos no sofá. Iamos até o quintal e a passavamos para o nosso quarto pela janela, assim podiamos brincar sem que meus pais percebessem.
Quando nós somos pequenos, sempre queremos um. Afinal, não é a toa que dizem que são o melhor amigo do homem.
Era previsto. Ela ja estava velha. Não importa. Foram 9 anos comigo, e fosse ou não um cachorro, era minha e esteve sempre do meu lado. Se tornou parte das coisas que aconteceram comigo e dos momentos que eu vivi. E vai parecer bobo, eu não me incomodo, mas ainda parece que vou ver ela descer as escadas do jeito que só ela descia, com a língua para fora e pronta para brincar. Mas ai eu lembro do telefonema.
" Ela não estava mais conseguindo levantar.."
É só uma questão de costume. Eu acho. De qualquer forma, eu fui busca-la...queria ter tido a chance, o tempo de ser aquela a também leva-la.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

"Some sort of window to your eyes"

Once upon a time there was this little girl..
Elas sempre começam com o tão chamada 'Era uma vez'. Você cresce ouvindo histórias de heróis e princesas, cavalos brancos e castelos mágicos desde pequena. E em algum momento ao longo do caminho torna-se parte de você. Te faz voar para um lugar longe do que vive no momento e te faz sonhar por um 'Felizes para Sempre'. Te faz acreditar em um.
Esse post não vai fazer sentido algum. Talvez para alguns, quando terminarem de ler, não diga nada, para outros digam tudo. Eu não sei. Tudo o que sei é que escrever é muito mais do que ser lógica, ter uma ideia planejada e fazer sentido 24/7. Significa sentir, e colocar em papel aquela coisa toda que parece perseguir seus pensamentos.
Originalmente eu ia escrever esse post em inglês. Por algum motivo sempre foi mais fácil para mim admitir em voz alta, ou de forma escrita, algo em inglês porque enquanto estivesse em outra lingua não se tornaria tão...real. Seria como enfrentar um problema ou dizer a verdade a si mesma mas emitindo a parte de que aquilo realmente está acontecendo. Como se fosse uma nova história, um novo 'Era uma vez'. Só que diferente dos contos-de-fada o final sempre é uma surpresa. De qualquer forma, por alguma razão, eu decidi que é hora de dizer em português o que eu só consigo admitir em inglês.
Eu odeio me machucar. E não digo isso no sentido físico, apesar de que já deve ser bem obvio esse fato. Eu odeio a sensação e odeio o momento em que acontece. Essa provavelmente seria a parte que mais detesto: O momento em que acontece. Você não teve tempo para trabalhar a ideia na sua cabeça e para se ajustar a ela. Talvez amanhã, e o depois de amanhã passe e faça tudo mais simples, facil, simplesmente porque...bom, simplesmente porque você teve tempo. Mas o agora...Deus, o agora dói. Você sente vontade de chorar e de ser pequena. De ser fraca.
Não importa se você é boa em fingir, ou se você simplesmente se força a ser forte por estar cansada de ser vulneravel. Ao receber uma notícia ou ver algo que você faria qualquer coisa para não assistir, os primeiros 10 segundos é o que você realmente está sentindo e o que você pensa é realmente o que você está pensando. Não é algo que você se força a pensar ou sentir. É espontâneo.
Eu odeio esses 10 segundos. Como você pode se sentir tão destruida em somente 10 segundos, só para se recompor nos próximos 3560? Eu odeio como não posso mandar no meu coração, e como eu não posso deixar de me sentir boba quando sinto vontade de chorar. Eu odeio enxergar a dor nos meus olhos que contam os segredos que eu não quero que os outros saibam.
E então, depois daqueles 10 segundos você se vê presa nesse ciclo todo que só corre, corre e não chega a lugar algum. Porque os 10 segundos se tornam muito maiores do que o planejado. São os 10 segundos mais sinceros e reais que você se permite viver.
Como é que 10 segundos te fazem crescer? Te fazem mais forte?
Afinal, o que te molda são os 10 segundos que você vive, ou a consequencia que estes 10 segundos te trazem?
Afinal, o que te forma é o que você se força a ser depois dos 10 segundos ou a sinceridade dos 10 segundos que você viveu?
Afinal de contas, o tempo é realmente o que faz tudo valer? É somente com o tempo que você vai aprender e é somente o tempo que vai te ensinar? É o tempo que te faz alguém? São esses 10 segundos?
Alguém, por favor?Respostas?

"Try until you lose the road."