domingo, 20 de março de 2011

Nothing would go right. She would write and delete, write and delete. God, she hated when no idea would actually come up. She was at Starbucks for hours, it was her third coffe already and all she was able to write was two lines. Two, really stupid and nonsense, lines. She had even made a pact with herself - only drink a tip of her coffe when she wrote more. So, right now, besides all, she was really thirsty too.
Maybe it just wasn't her day.
- Hi.
Correction, it, definitly, wasn't her day.
One year had gone by since the last time she had actually heard that voice. One year since that night in which everything ended so badly. One year since she had cried like she didn't even know she could. One year since she had last seen those blue eyes, and one year since she had forgotten how those eyes could make her feel.
- Hey.
He looked good. He looked happy. He looked everything she hoped for a year he wouldn't when they met again. It was weird, actually. For a whole year she imagined what would be like to see him again. To talk to him again. Would she say something stupid? Would she feel strange? Would those eyes of him make her melt again?
- How have you been?
Yes, definitly would make her melt again.
What had happened to them? Why were they having this polite conversation? She wanted him to call her brunette like he always did. She wanted to call him weird like she did everytime he would insist on eating something disgusting.
- I've been good...you?
It was ironic. The place where they had met in first place, being the same place they would first meet after everything was done and said. After everything was over.
- I...I've been good too. I actually remembered you last week, I passed by that place which you would always talk about their lemon ice cream? Decided to finally give it a shot.
What was she supposed to do? Go on with this...thing they were pretending to be a conversation? To say goodbye one more time? To see him leaving again?
- Liked?
- I...I loved it.
- I am glad you did.
So, this was the moment where both would stop talking, that weird silence would stay and he, once again, would leave? She really shouldn't have left her house in the first place that morning.
- I am sorry.
And suddenlly, it all stopped. As she looked at him, she saw something - he was broken too. Broken just like she was.
- I am not.
And as she half smiled at him, and their eyes locked and he sent her the smile he knew was her favorite, something felt right again. And it felt right again when he sat down with her.
And maybe, just maybe, they would stop hurting, after all.
Together.

quarta-feira, 2 de março de 2011

I never told you.

L.,

Eu sou o cara ruim. O cara que deixou aquela garota passar; o cara que não apreciou da forma que deveria aquilo e aquela que tinha ao seu lado; o cara que nunca achará alguém que o amará da forma que ela o amou - da forma que você me amou. É assim que as pessoas me veem, não é? É assim que me descrevem. Toda droga de tempo possível. E então, um ano depois, eu pensei que talvez fosse a hora de fazer o que deveria ter feito logo no dia seguinte em que você foi embora; explicar.
Eu te amei. Amei mais do que pensei que pudesse amar uma mulher, amei e tive a sensação de que aquilo estaria comigo para sempre e, honestamente? Estava certo. Eu te amo e vou amar até não saber mais como colocar em palavras ou pensamentos, mas, querida, você mais do que ninguém deveria saber que, nem sempre, amor é suficiente. E, algumas vezes, o passo mais dolorido, é ser o primeiro a ir em direção à porta. Você não faz ideia do quão dificil foi fazer o que fiz, o quão dificil foi não te beijar uma última vez ou voltar assim que disse todas as coisas que disse. O quão dificil foi não dizer o quanto te amava e como tudo o que fazia, era por você.
Eu sei o que está pensando agora - típica desculpa de um egoísta - e, acredite, não lhe julgo. Mas, porque o cara é sempre o vilão? E se ele, realmente, fez algo pensando em você? E se ele abdicou de sua própria vontade porque, por um momento que seja, ele se colocou em seu lugar? Porque um término sugere que, se partiu do homem, ele fez a pior besteira que poderia e, quando parte da mulher, é porque o homem desistiu da relação e, depois de tanto tempo segurando aquele relacionamento, ela simplesmente desistiu também? Eu sei - a maioria dos casos são assim.
Não o nosso.
Nós precisamos saber quando agir pelo coração e pela razão, amor, você sabe disso. Você sabe que não existe um momento em que ambos os termos, andam lado a lado. Que, algumas vezes, amor não é suficiente para segurar uma relação. Que, outras vezes, a hora simplesmente não é certa. Que é preciso saber quando dizer adeus. Sim, adeus. Por você. Por aquele que ama, por aqueles que te amam. Eu te amei a ponto de lhe dizer adeus, porque era o melhor, mesmo que nunca pareça fazer sentido. As vezes, essa é a prova do amor de alguém por outro. No caso, do meu amor por você.
Você precisa entender que nem sempre as coisas lhe farão sentido e que carregá-las consigo não te coloca em nenhuma explicação mais sensata, na verdade, só te prende e te deixa carregando algo que não precisa.
Saber quando ir embora não é só querer dizer que está apta a esquecer. É seguir da forma mais dolorida por ser o melhor para outro.
Eu te amo, eu sinto sua falta e vou continuar sentindo. E eu estando aqui e você ai, é minha forma de provar o quanto.

Eu sinto muito não ter sido suficiente para ficar,

O cara que partiu seu coração.