segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Se você é do tipo que se acha polítizado, sugiro que pare de ler agora, esse post não vai ter neutralidade alguma.

No último mês, eu venho ficando cada vez mais impressionada com tudo o que envolve política. Na verdade, não ao que envolve política, mas com o que os jovens vêm comparando à política.
Sim, existem governos corruptos. Seja ele petista ou psdb ou pmdb ou pv. Como qualquer pessoa, não acho correto. Como qualquer pessoa, desejo um governo limpo e o qual você possa, de fato, confiar na pessoa que está escolhendo para representar seu país, ou seu Estado, ou sua cidade.
A questão é que, existe um limite. E a questão é que, os jovens hoje, honestamente, perderam completamente a linha desse limite.
Não, não é certo comparar o comentário de um comediante com política. Ser comediante não te dá o direito de ser desrespeitoso com alguém, não te dá o direito de dizer o que bem entende. Querendo ou não, pensar antes de falar, serve para todos. Todos. Os comediantes não estão fora desse círculo. Um político corrupto que não foi preso, não dá o direito de uma pessoa destratar outra. É simples assim. É questão de respeito. É questão de educação. É questão de falar e falar sobre como os políticos agem mas, quando se tem a chance, agir da mesma forma. É hipocrisia. E, honestamente, eu ja estou cansada dessa hipocrisia, de gente que, quando tem a chance, não age com honestidade e depois vêm perguntar da onde surgem os políticos corruptos (entendam, eu não estou incluindo todas as pessoas, eu sei que existem os honestos e que tem todo o direito de reclamar, mas esse número diminui a cada dia).
Me disseram uma vez que os políticos devem dar o exemplo e eu concordo. O grande ponto aqui é, os políticos não são os únicos que devem dar o exemplo. Honestidade não é só dever de político. É dever de qualquer ser humano que respira. Meu pai diz que o grande ensinamento que meu avô deu a ele foi esse - ser honesto até embaixo da chuva. E eu vi meu pai, minha mãe, minha família, sofrerem pela escolha de serem honestos, inúmeras vezes. Mesmo que o trajeto para chegarem onde desejavam fosse mais longo, eles sempre foram pelo caminho mais longo. Nunca importou o resultado da escolha deles, eles sempre diziam que a recompensa viria e que, se não viesse, eles eram exatamente o que diziam ser - eles tinham palavra. E, isso, para mim, é dar o exemplo.
Nesses últimos dias, foi divulgada a doença de Lula e, eu confesso, fiquei impressionada com, até que ponto, um ser humano pode chegar por não gostar de outro. O sistema de saúde não foi só dever do tão detestável pela classe média ex-presidente, Lula. Ele também depende do já reeleito diversas vezes, Alckimin, Serra, e cada governante de cada Estado. Mas, de fato, não foi isso o que mais me incomodou, e sim a conotação usada nessas redes sociais, com o intuito de dizer - Então, agora morre pela SUS. E, não digam que não foi essa, acho que temos idade suficiente para interpretar e saber que foi.
Uau.
Em que ponto nós chegamos? Desejar a morte de um ser humano, simplesmente por não termos gostado do mandato dele? Seja qual for a razão de cada um para não gostar dele, ou de seu mandato ou o que quer que seja, pouco me importa. É desrespeitoso. É uma enorme falta de consideração e desumano. É o tipo de comentário que, se fizessem sobre alguém de nossa família, nós não ficariamos quietos. Nós não achariamos aceitável. Falar sobre a doença de alguém com descaso, que tipo de comportamento é esse? Dos jovens que querem ser ouvidos? Decepcionante.
É assim que nossa geração vai ser lembrada? Mesmo? Como aquela a desejar a morte de um ser humano, ou a comparar política com comediantes, ou aquela a se manifestar pelo facebook, sentadinho na frente do computador?
Vai mal assim...

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Never takes too long.

Stay where you are. Just stay.
Don't move a foot. Don't let a second take any kind of moment from you. Stay still.
Hold yourself.
Hi.
Don't. Don't let anything from this get to your mind.
You have to stop not coming.
No, I don't. I don't.
How can this talk be with the same person who does those things?
No.
Remember. Remember.
Remember what?
I will only go if you go.
Remember the nice things he said? The things that made you actually feel something that you hadn't for so long?
No.
Remember. Remember.
You have the most beautiful voice I have ever heard.
No. Don't remember.
No, remember. Remember.
You don't make any sense.
Am I supposed to remember or forget?
Remember, remember.
That no matter what he does or how he always come back, no matter what he says or how he looks at you, nothing else matters, nothing, so just remember.
Remember.
Remember he is in love with someone else.

"But you're neither friend nor foe though I can't seem to let you go.
The one thing that I still know is that you're keeping me down
You're on to me, on to me, and all over...
Something always brings me back to you.
It never takes too long".

terça-feira, 4 de outubro de 2011

A messy, messy thought.

Nunca fez sentido. Nunca vai fazer sentido. E, talvez, essa seja, afinal, a razão.
As coisas não fazem sentido. Elas só acontecem.
Em meio a procura por respostas, tudo o que nós vêmos, é o que não importa. Porquês.
Não, não se sabe o porquê. Não, você não vai encontrar um porquê. Não, não adianta procurar um porquê.
Não, chorar não vai colocar seu porquê com mais palavras ou significados.
Não.
As razões, elas nunca realmente se explicam. Elas acontecem enquanto nós estamos atrás de outras razões.
A questão é simples - A vida, ela não é porquês. Não é explicação.
Ela só é.
É aquilo que você não vê, enquanto procura respostas.
São os pedaços bagunçados.
Pedaços que tomam forma, quando você não sabe onde estão. Quando precisam de encaixe.
E é como diria Mitch,
Se não fosse assim, seria de outro jeito.