terça-feira, 21 de abril de 2009

Special Quotes and Such

"The most eloquent silence; that of two mouths meeting in a kiss."
"The most wonderful of all things in life is the discovery of another human being with whom one's relationship has a growing depth, beauty and joy as the years increase. This inner progressiveness of love between two human beings is a most marvelous thing; it cannot be found by looking for it or by passionately wishing for it. It is a sort of divine accident, and the most wonderful of all things in life." --Sir Hugh Walpole
"Love means to commit oneself without guarantee, to give oneself completely in the hope that our love will produce love in the loved person. Love is an act of faith, and whoever is of little faith is also of little love." --Erich Fromm
"That thing... that moment when you kiss someone and everything around you becomes hazy, and the only thing in focus is you and this person. And you realize that that person is the only person you’re supposed to kiss for the rest of your life. And for one moment you get this amazing gift. And you wanna laugh and you wanna cry, ‘cause you feel so lucky that you’ve found it, and so scared that it’ll go away all at the same time." -Drew Barrymore; from the movie "Never Been Kissed"
Any man who can drive safely while kissing a pretty girl is simply not giving the kiss the attention it deserves. ~Albert Einstein
A kiss is a lovely trick designed by nature to stop speech when words become superfluous. ~Ingrid Bergman
I came here tonight because when you realize you want to spend the rest of your life with somebody, you want the rest of your life to start as soon as possible. ~When Harry Met Sally
There’s an Italian painter, named Carlotti, and he defined beauty…He said it was the summation of the parts, working together in such a way that nothing needed to be added, taken away, or altered, and that’s you, you’re beautiful. -Nicholas Cage, Next
"I really, truly, madly, passionately, remarkably, deliciously... juicily love you." -Alan Rickman, Truly Madly Deeply
Talvez essas definições já deviam estar gravadas conosco. Porque ai aprendemos a dar o devido valor ao que somente o tempo vai nos ensinar a sentir. E paramos de entregar a qualquer um.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Ficou escuro. E frio. Muito, muito frio. Depois de tudo continuei sentada naquele mesmo lugar encarando a televisão. Provavelmente por umas duas horas ou até mais. Talvez se assistisse alguma coisa que me fizesse rir ficaria tudo bem de novo. Não ficou.
Dizer que as palavras, as insinuações ainda são tocadas repetidamente nos meus pensamentos é certamente um fato.
E você não pode fazer nada. Dessa vez nenhuma palavra que seja dita vai ajudar ou resolver. Vontade de desabar, de sumir. De esquecer aquela ultima hora. Aqueles últimos 10 minutos.
Vontade de apagar as lágrimas que ainda não são suas. De apagar o dia. A noite.
Vontade de não pensar tanto no que você deve fazer agora, ou no que deve dizer a sua irmã mais nova. De só deixar acontecer e o tempo ajustar.
Mas não funciona assim. Então você continua ali. Como quem não lembra de nada. Como quem não acha nada.
É que eu não sei o que fazer. Nem sei como agir. Eu não faço idéia do que sentir, nem de como me impor, ou mesmo se devo.
Pela primeira vez, tudo que eu sei é que não sei de nada.
Eu não sei o que vai ser daqui para frente, nem se vai ter daqui para frente.
Eu não sei o que essa suposição vai trazer como consequência para os dois lados.
Eu só quero que alguém me diga que vai ficar tudo bem. Nem que seja mentira.
Só dessa vez eu preciso que gostem de mim o suficiente para mentirem e dizerem que vai ficar tudo bem.
Porque eu não sei mais o que fazer. Isso não é um texto. É um pedido.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Camêra lenta.
Os minutos pareciam parados. O tempo parecia ter decidido descansar e passar devagar. Devagar até demais.
A frase se repetia segundo a segundo em minha cabeça e tudo o que conseguia fazer era continuar olhando para o papel em minha frente.
Eu sabia que todos haviam mostrado interesso no que havia sido dito. Eu sabia que desejavam saber a história, que estavam curiosos. E nunca me foi tão difícil fingir não dar a mínima.
Era como se, se eu não me movimentasse, se parecesse estar focada em outra coisa, estaria mostrando que não ligava. E que as sensações que percorriam meu corpo não estavam ali. Não eram reais.
Mas eram.
Era como se meu corpo inteiro queimasse e ao mesmo tempo houvesse algo preso na minha garganta. Queria gritar. De raiva, de como achava aquilo injusto, de como odiava naquele momento o sentimento estranho que correu por mim e que não conseguia dar nome para. De como, por mais ridículo que isso soe, eu senti meu coração doer de uma forma que nunca havia antes.
E só o que conseguia fazer era continuar olhando para aquele pedaço de papel.
Eu não queria estar lá. Eu queria sair daquela sala, eu queria ir para minha casa, eu queria distrair meus pensamentos. Eu queria ouvir música.
Eu não queria fingir um sorriso. Eu não queria fingir estar feliz. Eu não queria fingir falta de interesse naquilo. Eu só queria ir embora. E aquele pedaço de papel não me deixava, não acabava.
Eu não queria falar. E também não queria dizer o que havia de errado comigo.
Naqueles minutos, revivendo aquela cena, tudo o que queria era um tempo meu comigo mesma.
Não estava tentando ser grossa. Estava tentando ser forte e não desabar quando isso era o que mais queria no momento.
Se eu estava bem?
Não, eu não estava bem. E não fazia idéia de como deixar tudo bem de novo.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Estavamos, eu e você, na frente de uma escada. Aquela que insistiamos em descer pelo corrimão quando menores. Ou, em que costumavamos ficar sentados, conversando quando não havia ninguém por perto.
E enquanto você olhava para mim, ao lado das salas de aulas em que viviamos invadindo, eu vi um filme nosso.
Uma coleção de histórias, como um flashback, mas ao mesmo tempo diferente. Estava bem a frente de meus olhos, de seus olhos. Em tamanho real. E era como se estivesse revivendo todos aqueles momentos. Um por um.
Vi você com aquela anotação que havia feito para me parabenizar. Nos vi sentados no banco falando de tudo e nada. Me vi do seu lado, tentando ajudar de alguma forma, quando a pressão foi grande demais e ao chorar, me pediu apoio. Eu vi nós dois, duas crianças, dois melhores amigos, lado a lado. Quando ainda podia dizer que estavamos lado a lado.
No final daquele filme, eu estava imóvel. Com os olhos vidrados naquela história. Com o corpo congelado. Não sei dizer o que pensava no momento. Na verdade, não sei dizer o que sentia no momento.
Então apareceu um homem. E enquanto as imagens iam passando, abriu um livro. E todas as nossas memórias foram colocadas nele. Todas as nossas conversas, as nossas piadas, ou viagens. Tudo. Não sobrou nada.
Fechou - o e foi embora.
Você me olhava como se pedisse para que eu não deixasse. Para que o impedisse. Como se esperava uma reação minha.
Continuei intacta. Deixei que ele fosse.
E então eu acordei.