My Sister's Keeper.

Quando eu estava lendo 'A sombra dos Ventos', um trecho falava sobre o nosso primeiro livro. Não o primeiro que você leria, mas o primeira que você realmente olharia entre as páginas, respiraria as palavras e se veria apaixonado pela história. E apesar de ter passado pela fase Crepúsculo, e de amar Meg Cabot, eu me apaixonei justamente por um drama de uma autora pouco conhecida, Jodi Picoult.
A história se formos ver é bem simples.
Brian e Sara são dois pais típicos do suburbio. Sara, era advogada e deixou a carreira para ser mãe em tempo integral. Brian é um bombeiro, e pai presente entre os incendios e as chamadas para socorrer um doente. Mas entre a vida que sempre sonharam e que acreditam viver, o mundo resolve das uma de suas voltas e mostrar que nunca é ruim estar um pouco preparado quando sua filha mais nova, Kate, de 2 anos é diagnosticada com uma forma rara de Leucemia. E eles veem o mundo cair um pouco mais ao descobrir que Jesse, seu filho de 4 anos, não é compativel com Kate. Ou mais ninguem de sua família.
No desespero de manter sua filha viva, só existe uma coisa que eles sabem: Eles farão tudo, o que quer que seja, para salvar sua filha. A unica saída? Ter um filho especialmente criado para salvar sua irmã. E para Sara, parece a solução ideal. Não só sua filha vive, como ela também tem uma outra filha linda, Anna.
Até o momento em que Anna, já com 13 anos, processa seus pais, pelos direitos sobre o proprio corpo.
No decorrer da história você vê uma criança que nunca existiu, mostrar a dor de nunca ter tido a chance de escolher, e a adulta que precisa de uma chance para viver, e que não terá enquanto não puder se disvenciliar do fato de que só nasceu para salvar a irmã.
Os personagens são reais, os sentimentos parecem estar sussurrando em seu ouvido o tempo todo e é bom ter um lenço do seu lado só para precaver.

" Anna.

One thanksgiving when Kate was not in the hospital, we actually pretended to be a regular family(...)What i remember about that day was the way the ground bit back when you sat on it - the first hint of winter. I remember being tackled by my father, who always braced himself in a push-up so that i got none of his weight and all of his heat. I remember my mother, cheering equally for both teams.
And i remember throwing the ball to Jesse, but Kate getting in the way - an expression of absolute shock on her face as it landed in the cradle of her arms and Dad yelled her on to the touchdown. She sprinted, and nearly had it, but then Jesse took a running leap and slammed her to the ground, crushing her underneath him.
In that moment everything stopped. Kate lay with her arms and legs splayed,, unmoving. My father was there in a breath, shoving at Jesse. 'What the hell is the matter with you!'
'I forgot!'
My mother: 'Where does it hurt? Can you sit up?'
But when Kate rolled over, she was smiling. 'It doesn't hurt. It feels great.'
My parents looked at each other. Neither of them understood like i did, like Jesse did - that no matter who you are, there is some part of you that always wishes you were someone else - and when for a millisecond, you get that wish, it's a miracle. 'He forgot,' Kate said to nobody, and she lay on her back, beaming up at the cold hawkeye sun."

"Sara

Then one day I walk by her bedroom and find her sitting on the floor with photographs all around. There are,as I expect, the ones of her and Taylor that we took before the prom - Kate dressed to the nines with that telltale surgical mask covering her mouth. Taylor has drawn a lipstick smile on it, for the sake of the photos, or so he said.
It made Kate laugh. It seems impossible that this boy, who was so solid a presence when the flash went off mere weeks ago, simply is not here anymore; a pang goes through me, and immediately on its heels a single word: practice.
(...)
In another pile are her baby pictures - all taken when she was three or younger. Gap-toothed and grinning, backlit by a sloe-eyed sun unaware of what was to come. 'I don't remember being her,' Kate says quietly, and there first words make a bridge of glass, one that shifts beneath my feet and I step in the room.
I put my hand besides hers, at the edge of one photo. Bent at a corner, it shows Kate as a toddler being tossed into the air by Brian, her hair flying behind her, her arms and legs starfish-splayed, certain beyond a doubt that when she fell to earth again, there would be safe landing, sure that she deserved nothing less.
'She was beautiful,' Kate adds, and with her pinky she strokes the glossy vivid cheek of the girl none of us ever got to know."